Apesar da restrição à importação de cimentos, o volume, em toneladas, de importações deste material mantém-se superior ao de alimentos como farinha de trigo, arroz ou açúcares de cana ou de beterraba.
O Governo garante que o País é auto-suficiente em cimento e lembra que as importações serão penalizadas pelos direitos alfandegários e outros impostos.
Os cimentos não pulverizados, denominados clinkers, incluindo os cimentos hidráulicos - usados na exploração petrolífera -, foram os produtos mais importados de Janeiro a Abril deste ano, entre os 100 artigos controlados pela Comissão Nacional de Carregadores (CNC).
Neste período, de acordo com a Direcção Nacional do Comércio Externo, o volume total de importações ascendeu a 613,1 mil toneladas, correspondentes a 3,8 mil milhões Kz (39,3 milhões USD). Embora não existam cifras exactas sobre cimentos relativamente ao mesmo período de 2013, só no primeiro trimestre do ano passado, a importação destes materiais foi de 664,2 mil toneladas, ou seja, mais 7,6% do que este ano, até Abril.
O clinker, utilizado como matéria-prima na produção de cimento - cerca de 80% da composição -, foi o produto mais importado entre Janeiro e Abril deste ano, num total de 335,8 mil toneladas e num valor pecuniário superior a 1,8 mil milhões Kz. Esta quantidade representa 55% do total de cimento importado no referido período.
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