ANGOLA: Fábrica de cimento ‘Yetu’ prevê produzir 1, 5 milhões de toneladas até ao fim do ano

Se tudo correr como previsto, a fábrica de cimento Yetu vai aumentar os centros de distribuição pelo país e a sua produção para 1.5 milhões de toneladas, nos próximos três meses

Há um ano no mercado, a fábrica de cimento Yetu está a abrir filiais para expandir o produto e aumentar o volume de vendas nas 18 províncias de Angola. Actualmente, conta com uma capacidade de 4 mil e 200 toneladas de clínquer por dia e 4 mil e 500 toneladas de cimento.

Segundo o chefe de departamento de produção de energia eléctrica, Júlio Raul João, a fábrica, que detém a marca de cimento Yetu, é uma unidade autónoma com a capacidade de captação de água para os seus serviços, consumo, produção de energia local, produção, comercialização dos próprios sacos, produção do clinquer e cimento. “As nossas dificuldades têm a ver com a matéria – prima, como o minério de ferro que vem da província da Huila e a areia que é adquirida dos arredores do Cuanza Sul, passando pelo próprio combustível comprado fora do Cuanza Sul, “explica. No primeiro ano de produção, a fábrica de cimento Yetu está a 70 % da sua capacidade de produção que prevê subir até ao mês de Dezembro. “Até ao final do ano, temos de produzir o equivalente a 1.5 milhões de toneladas e a nossa previsão anual, menos 30% que corresponde à fase inicial “, explica. Segundo aquele responsável, a principal meta da fábrica passa por ter o produto em todo o país. Por essa razão, estão a ser constituídos os centros de distribuição ou armazéns.

“Temos centros de distribuição em Luanda, a partir de onde podemos fazer a distribuição terrestre, através do comboios ou de camiões para a região norte e para parte da região leste “, salienta.

Na opinião de Júlio Raul João, a fábrica de cimento Yetu encontra- se num ponto que não é estratégico, em relação à comercialização do produto e daí, a necessidade de criar mais postos de venda. Para a região leste, o carregamento é feito do Cuanza Sul para as províncias do centro. Já na região sul a empresa conta com agentes revendedores que levam os produtos até aos clientes.

Segundo aquele responsável, o cimento que a fábrica produz tem “muita qualidade.” O produto 42.5 é o ideal para a construção de obras da indústria, como a orla marítima e a construção de barragens, enquanto o produto 32.5 é recomendado para residências. Por esse motivo, a unidade fabril conta com grande número de clientes. “Tendo em conta a qualidade do produto apresentado, refiro- me ao produto 42.5 que é o cimento comercializado em sacos azuis e ao produto 32.5 comercializado em sacos vermelhos”, explica.

No que diz respeito às vendas, o responsável refere que a empresa vende 70 por cento da capacidade actual da produção mensal.