Quando considerado o volume de cimento e clínquer comercializado pela Cimpor no primeiro trimestre, Argentina e Portugal, segundo e terceiro mercados, respectivamente, deram os principais contributos à cimenteira, com subidas de 6,1% e 3,2%, mostra o comunicado da companhia revelado nesta quinta-feira. Os prejuízos agravaram-se nos primeiros três meses, passando de 10,8 milhões de euros, em Março de 2014, para 17,2 milhões em Março deste ano.
O grande travão para os resultados da Cimpor veio do principal contribuidor para as vendas, o Brasil, seguido do Egipto, quarto maior mercado, com quedas acima dos 12%, cada, o que baixou o volume total consolidado das operações para 6,793 milhões de toneladas. Valor abaixo dos 7,171 milhões transaccionados no período homólogo de 2014, representando uma quebra de 5,3% no volume de vendas de clínquer e cimento.
Melhor esteve o volume de negócios, a crescer 7,4%, para 636,6 milhões de euros, alicerçado no aumento generalizado dos preços médios. Apesar disso, o Ebitda acumulado caiu 7,2%, para 123,4 milhões de euros, resultando numa margem de 19,4%, "referência entre principais cimenteiras de perfil internacional", lê-se no comunicado da Cimpor.
A cimenteira refere a subida do mercado português, "após um longo período de decréscimo no consumo", destacando o crescimento da procura no mercado interno, ao mesmo tempo que manteve a capacidade exportadora. Na Argentina, onde confirmou a liderança, segundo os dados por si revelados, o mercado superou as expectativas.
Já no Brasil, "contracção da economia" e "constrangimentos hídricos" reflectiram-se, segundo o comunicado da empresa detida pela Camargo Correa, no mercado da construção e na procura de cimento. O aumento do preço da energia afectou o Ebitda, assinala a Cimpor.
O activo está nos 6.779 milhões de euros, enquanto a dívida líquida ascende a 3.522 milhões. A Cimpor destaca ainda a ajuda dada pelas alterações cambiais.
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