A Cimpor regressou aos lucros em 2014 e encerrou o ano com um resultado líquido de 29,6 milhões de euros, que contrasta com prejuízos de 15,3 milhões de euros registados em 2013.
A cimenteira controlada pelo grupo brasileiro InterCement vendeu 30 milhões de toneladas de cimento e clínquer (a base do cimento), 6% mais do que no ano anterior. Contudo, o volume de negócios foi de 2603 milhões de euros, caindo 0,8%, e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 645,6 milhões, diminuindo 6,7% em comparação com 2013.
Ricardo Lima, presidente executivo da Cimpor, diz que os números “acabam por não evidenciar a expansão” da actividade devido ao “impacto da depreciação de algumas moedas locais” em que a empresa opera, como o real brasileiro, o peso argentino e o rand sul-africano em relação ao euro. “No Brasil, que representa hoje ainda cerca de 50% do nosso EBITDA, obtivemos muito sucesso com as nossas estratégias comerciais, com ganho de quota de mercado, especialmente no primeiro semestre”, destaca, no relatório e contas.
O mercado português caiu 11% “ainda efeito da adversidade económica local”. Já as exportações cresceram 19%, passando de 2.648.819 toneladas em 2013 para 3.153.800 toneladas. Este resultado foi impulsionado por África, onde a Argélia foi “o destaque como destino de vendas”.
A Cimpor tem operações em oito países da América do Sul, África e Europa e é dona de 40 fábricas de cimento e moagens. .
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